Em períodos chuvosos, EMAE realiza o trabalho de bombeamento das águas para evitar o risco de enchentes e alagamentos na cidade

Todos os anos, de novembro a março, a Região Metropolitana de São Paulo registra uma quantidade maior de chuva e, para evitar possíveis enchentes e alagamentos nas regiões sul e oeste, a EMAE realiza o Controle de Cheias do Canal Pinheiros, bombeando suas águas para o reservatório Billings.

 

O COS – Centro de Operação do Sistema – que atua 24 horas por dia e sete dias por semana – monitora as condições climáticas e aciona a operação controle de cheias, quando necessário.

 

O maior desafio da COS é o de operar as usinas e estruturas hidráulicas da EMAE, obedecendo aos padrões de segurança e regras operativas estabelecidas, com o objetivo de atenuar e encaminhar as ondas de cheias, reduzindo, assim, os riscos de inundação, não só na bacia do rio Pinheiros, como também nos municípios ao longo do rio Tietê onde existem outras estruturas.

 

Nesse último período de Controle de Cheias, entre novembro de 2021 a março de 2022, a operação no COS foi tranquila, pois não houve a ocorrência de chuvas intensas que pudessem proporcionar riscos operativos às usinas e estruturas hidráulicas da EMAE, transbordamento da calha do Canal Pinheiros ou enchentes nos município a jusante das barragens da EMAE.

 

A chuva média acumulada foi de 834,7 mm, conforme apontado na rede de 14 postos pluviométricos utilizada na operação do sistema hidráulico da EMAE, representando cerca de 81,6 % da média histórica.

 

De acordo com o gerente do Departamento de Planejamento Energético e da Operação da EMAE, Aristides Fernandes Filho, o período totalizou 29 eventos de bombeamento no reservatório Billings, perfazendo 344 horas de operação das usinas. “A operação do sistema hidroenergético da EMAE é feita de forma supervisionada e coordenada pelo COS, permitindo que as informações de estado de todo o sistema sejam recebidas constantemente. Nos últimos meses, não tivemos nenhuma intercorrência”.

 

Maio de 2022.