Dados do último dia 23 de janeiro mostram que 77,3 mil toneladas já foram retiradas. Equipamento às margens do Rio Pinheiros traz atualização semanal da quantidade de resíduos coletada e do dinheiro gasto na operação
A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil) já gastou, desde o começo do ano passado até o último dia 23 de janeiro, R$ 139,2 milhões para remover lixo flutuante do Rio Pinheiros. Foram retiradas, no período, um total de 77,3 mil toneladas, ou 77,3 milhões de quilos. Os dados são do Lixômetro instalado às margens do Rio, que é atualizado todas as sextas-feiras.
A coleta é realizada por meio do Programa IntegraTietê, que tem como objetivo promover ações com foco na recuperação do mais importante rio paulista do estado de São Paulo e seus afluentes. Entre os detritos mais retirados estão garrafas pet, isopor (marmitas, por exemplo) e brinquedos (como bonecas). Objetos com volume maior também são vistos com frequência, como sofás e colchões.
Toda essa poluição difusa chega ao curso d’água pela ação humana, com o lançamento direto no rio, ou pelas chuvas, que acabam arrastando a sujeira jogada nas ruas de toda a bacia do Pinheiros – ou seja, de bairros como Jaguaré, Itaim Bibi, Morumbi, Guarapiranga, Vila Olímpia, Panamby, Capão Redondo.
Lixômetro
Para conscientizar a população, a Semil e a EMAE lançaram no último dia 23 de setembro um painel chamado “Lixômetro”, instalado às margens do Rio Pinheiros. O equipamento exibe o alto volume de materiais retirados do canal e o gasto de dinheiro público para realizar a limpeza do lixo superficial. O equipamento fica próximo à Casa Conectada, localizada no Parque Bruno Covas.
A retirada desses materiais é realizada por meio de um barco que navega ao longo dos 25 quilômetros do Pinheiros. Após a coleta, os detritos são levados para um local chamado “área de rebaixo” (onde são depositados para secar) e, depois, colocados em caçambas e encaminhados para aterro sanitário.
Janeiro de 2025