Instalados em 1955, equipamentos foram substituídos por outros com tecnologia de ponta

No mês de agosto, aconteceu a troca de mais uma válvula esférica da usina subterrânea de Henry Borden, dessa vez a da unidade 13. O processo faz parte da reforma do conjunto de seis válvulas – uma para cada unidade geradora – que acontece a cada trinta anos. O serviço é complexo, já que a peça pesa 60 toneladas. A primeira válvula foi trocada em 2022.

A operação exige a paralisação da operação da usina subterrânea, o fechamento das comportas que isolam o túnel adutor do reservatório Rio das Pedras e seu total esvaziamento.

Também aconteceu em agosto a substituição dos painéis de acionamento das válvulas esféricas dos geradores 13 e 14, instalados em 1955, por outros mais modernos, com sistemas de supervisão e controle remoto. O engenheiro Leilton Santos, da Coordenadoria de Engenharia Mecânica, explica o objetivo desse trabalho.

“Restabelecer a segurança nas operações da válvula, incluindo abertura, fechamento e aplicação do sistema de vedação, é o foco do projeto. Os novos painéis permitirão a operação remota das válvulas pelas estações de trabalho localizadas na usina externa”, relata.

O investimento é de cerca de R$ 8 milhões, pouco mais de R$ 1 milhão por unidade, e o serviço é um item do contrato de modernização das válvulas, feita pela empresa Voith.

Agosto de 2023.