
A construção da Usina Porto Góes foi iniciada pela empresa Brasital S.A. com o objetivo de suprir com energia elétrica as unidades de seu centro fabril, que incluía indústrias de tecidos e de papel. Em 1924, a concessão foi transferida para a Companhia Ituana. Em 1927, ainda em construção, foi comprada pela Light.
Porto Góes começou a operar com em 04/11/1928, com duas unidades geradoras, com turbinas tipo Francis, eixo vertical, com capacidade instalada de 11 MW, vazão turbinável de 56 m³/s e desnível nominal de 25 metros. A abertura do canal de descarga resulta numa ilha – reserva de vegetação natural – que compõe, com a praça Paula Souza, um ponto de referência da cena urbana. Juntas, a usina e as fábricas remanescentes dos empreendimentos da Brasital S.A., na margem direita do rio Tietê, formam um conjunto que domina a paisagem da cidade de Salto em torno das corredeiras do rio, com características predominantes da arquitetura industrial das primeiras décadas do século passado.
Em 1998, a usina foi modernizada sendo a primeira da EMAE a ser automatizada. A 3unidade geradora entrou em operação em 22/11/2005, ampliando a capacidade instalada de 11 para 24,3 MW e vazão turbinável de 56 para 116 m³/s.